A fantástica volta ao mundo
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A fantástica volta ao mundo
A fantástica volta ao mundo
R$ 8,00
Autor: Zeca Camargo



Sinopse


Entre 16 de maio e 19 de setembro de 2004, o Fantástico misturou viagem, aventura e interatividade no quadro A Fantástica Volta ao Mundo. Zeca Camargo e o repórter-cinematográfico Guilherme Azevedo iniciaram uma jornada ao redor do planeta, com um roteiro que era determinado a cada semana pelos telespectadores do Fantástico.

Via telefone e Internet, eles podiam escolher entre dois destinos de escalas para o repórter. Toda semana, eram exibidas matérias que Zeca Camargo realizava nos países escolhidos e, ao final de cada edição do Fantástico, um novo destino era anunciado. “Eu realmente não tinha noção de onde eu estaria na semana seguinte. O público era soberano”, conta Zeca Camargo, ao Memória Globo.

Para ele, este foi um dos projetos mais gratificantes de sua carreira e a ideia surgiu por acaso, quando o jornalista estava de férias no Vietnã. “Eu estava numa cidade micro, chama Hoi An, num cybercafé que tinha banda larga, e eu podia mandar imagem para o Brasil. A Globo começava a experimentar matérias enviadas pela internet, e eu sugeri ao Luizinho Nascimento [diretor do programa]. Porque o Fantástico tem que ser o primeiro em qualquer tecnologia, é um programa de ponta”. Deu certo.

Acompanhado de Guilherme Azevedo, o jornalista embarcou nessa viagem em 2004 e percorreu 103.792 quilômetros, em 54 voos. Eles comeram com as mãos no Quênia, visitaram a pequena cidade de Bilbao, na Espanha, passearam por Edimburgo na Escócia e chegaram à Ilha da Madeira, território português – a última parada.

Zeca se lembra de uma história curiosa, que viveu em Cingapura – a princípio um local tranquilo para passar férias. Acontece que quando chegaram à cidade-estado, não encontraram hotel vago. “Cingapura estava lotado pela razão mais bizarra do mundo: a gente chegou na semana onde acontece a maior liquidação da Ásia. Então vão pessoas de Dubai, Indonésia, Japão, Índia, Tailândia. Vai todo mundo para Cingapura, porque a cidade entra em saldo. Os hotéis ficam lotados, não tínhamos reserva, então o que eu fiz? ‘Guilherme, liga a câmera.’ Transformar a experiência na reportagem foi um grande segredo.”